Amores, hoje quero falar sobre a verdade, a nossa verdade. Aquela pessoa que chamamos de personalidade e dizemos que não somos ela. Concordo, nossa personalidade não nos define e não somos a nossa personalidade. Porém, ela é parte de nós. Ela uma das formas de interagirmos com o mundo e temos a tendência a não querer vê-la, não querer encará-la, não querer abraçá-la.
Nos últimos meses tem se passado em mim um movimento de auto-conhecimento. Não é um movimento lindo e glamouroso de auto-conhecimento, é um movimento de encontrar nas profundezas de mim aquilo que eu achava que estava "curado". Entre áspas, pois parece que começo a entender que não preciso de "cura". Não preciso de um antídoto anti-humanidade, anti-eu mesma, anti-sentir sentimentos humanos.
Por muito tempo pensei que eu estaria "curada", "iluminada", "ascendida" quando eu transcendesse todos os meus desequilíbrios. Nos últimos tempos vim a me ver de maneira mais crua, a ser mais autêntica, mesmo que o que eu estivesse sentindo não fosse belo e harmonioso. Nos últimos tempos descobri que me acolher e me amar é a melhor solução.
Parece que eu comecei a pensar que não preciso de "cura", parece que comecei a olhar e não ver mais desequilíbrios. Parece que comecei a me amar um pouco mais e aceitar que nem sempre eu me aceito. Parece que vejo mais daquilo que realmente sou, da minha verdade nesta realidade que vivo e de como consigo interagir com ela.
Me sinto mais livre, me sinto mais Eu. Me sinto com mais liberdade de ser aquilo que eu sou neste momento, nesta vivência, nesta plataforma chamada Terra. Me sinto com mais liberdade de sentir o que sinto na hora que sinto e saber que está tudo certo. Saber que eu me aceito e me abraço, saber que o fato de eu me aceitar me leva a me integrar. Saber que através dessa aceitação e integração eu dou mais um passo em minha caminhada.
Que possamos todos continuar questionando se realmente precisamos "mudar", "curar", "iluminar". Que possamos nos amar e nos integrar. Que possamos amar nossos medos, conflitos, dores e dissabores. Que possamos ver que Ascender não é excluir, é incluir, integrar, amar.
Incluir, integrar e amar.
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