Mensagem de Jennifer Hoffman
16 de Março de 2017
Nós nos olhamos de forma muito crítica porque não conseguimos superar a
dor, a vergonha e a culpa do passado para vermos como podemos nos tornar
o instrumento para a alegria, a paz, o amor e a realização que
desejamos. Então, vemo-nos como incompletos, não íntegros e partimos
para caminhos intermináveis de cura que tentam dar sentido a um passado
que não podemos resolver e criarmos um presente que não podemos
imaginar.
Mas se nós nos vemos em nossos três aspectos, para
mim, eu mesmo e eu, e reunimos estes em congruência, podemos criar a
vida que desejamos e nos libertarmos dos caminhos de cura que não servem
a este propósito.
Nosso aspecto “para mim” é o eu humano em que a nossa alma nasceu. Este
“para mim” é bem mais complexo do que imaginamos porque é o contentor
para todas as nossas vidas de experiência, todas as energias com que nos
conectamos, e tudo o que já fomos, bom e ruim, positivo e negativo,
vítima e agressor.
Achamos que começamos cada vida com um livro em branco, mas isto não
ocorre. Começamos cada vida com um livro que está cheio de informações
de nossas vidas passadas e que contém uma página em branco para esta
vida.
A página em branco é o que iremos criar nesta vida, mas não será de
valor para nós se não reconhecermos que a página em branco é também
parte do livro de nossas muitas vidas. Tentamos encontrar a alegria
reescrevendo o passado através do envolvimento na cura, mas isto também
não funciona porque todo o nosso trabalho de cura nos leva de volta ao
início deste livro.
O que precisamos focar é a página em branco, o novo eu que deve emergir
das cinzas do passado, usando estas cinzas como fertilizantes para o
novo ser que queremos criar. Isto acontece quando integramos o passado
ao eu e trabalhamos a partir de todo o nosso eu, ou de mim mesmo.
Nosso aspecto “eu mesmo” é o ponto de partida para o nosso novo ser. É o
eu que criticamos, julgamos, odiamos, que nos envergonhamos, culpamos e
desprezamos pela sua dor, fraqueza e medos.
Quando focamos o aspecto “eu mesmo”, vemos que tudo o que acreditamos é a
fonte de nossa dor, de nossos erros e de nossa falta de progresso ou
sucesso. No entanto, o aspecto “eu mesmo” é a semente para o nosso
terceiro aspecto, o “eu”, porque alcançamos a congruência através da
aceitação de quem fomos, não o rejeitando.
É onde ficamos presos nos ciclos de cura e nunca nos permitimos nos
tornar completos, que é o passo necessário para nos levar além da cura e
para a congruência.
Devemos nos tornar completos em todos os sentidos, sem negarmos ou
rejeitarmos qualquer parte nossa, porque a achamos desagradável ou
censurável, mas usando a nossa fraqueza para nos tornarmos fortes,
usando o nosso medo para criarmos a coragem e reconhecendo que a nossa
humanidade existe para que a nossa divindade possa brilhar.
Uma vez que podemos nos aceitar plena e completamente, abrimos o portal para permitir que a nossa divindade resplandeça.
A Divindade se refere à totalidade e não à santidade. Ela não chega à
nossa porta quando somos bons o suficiente; ela chega quando
reconhecemos que nada em relação a nós é imperfeito ou irremediável, e
que o nosso estado de medo existe porque rejeitamos as bênçãos de nossa
divindade, quando não achamos que somos suficientemente bons para sermos
divinos.
Este é o aspecto do “eu”, a parte nossa que detém a chave para a
alegria, o amor, a paz e a realização que desejamos. Este é também o
nosso reconhecimento de nós mesmos como uma parte da Fonte ou Deus, e
que nada do que fizermos poderá nos separar deste aspecto.
A jornada através de nossos aspectos, para mim, eu mesmo e eu, é o nosso
maior desafio na vida. Esta é uma lição de aceitação, que é parte do
amor próprio em um nível muito mais profundo.
Com a aceitação reconhecemos a nossa humanidade e todas as suas
fraquezas e convidamos a nossa divindade para compartilhar a nossa mesa,
ainda que estejamos comendo em pratos de papel, usando toalhas de papel
como guardanapos, e usando talheres de plástico.
Nossa divindade não precisa de porcelana especial e de prata.
Ela apenas precisa de um convite para se sentar ao nosso lado.
Chegamos ao nosso aspecto “eu”, quando estamos preparados para nos
aceitar e reconhecermos a nossa própria perfeição. Então, a partir
deste aspecto do “eu”, nós encontramos a congruência, a harmonia, o
fluxo e a conexão que a nossa alma anseia, porque agora ela tem um lar
em nossa humanidade, que tem um espaço para a nossa divindade na mesa de
nosso ser. ♥
Fonte: http://www.decoracaoacoracao.blog.br/2017/03/integrando-aceitacao-da-5d-em-nosso-ser.html
Fonte da foto: http://pensopositivo.com.br/wp-content/uploads/2015/08/5d-1030x795.jpg
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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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